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Novas medidas da Caixa prometem impulsionar ramo imobiliário

Autor: - 08/08/2016

A Caixa Econômica Federal, no mês de julho, anunciou novas condições de financiamento habitacional para as operações com recursos de poupança.  Umas das mudanças foi o aumento da cota de financiamento, de 70% para 80%, nos imóveis novos, e de 60% para 70% em caso de imóveis usados no Sistema Financeiro Imobiliário (SFI).

Em entrevista exclusiva à Agencia Caixa de Notícias, o vice-presidente de Habitação da Caixa Econômica Federal, Nelson Antonio de Souza, falou sobre essas novas modalidades de financiamento. "As medidas que estamos adotando agora vão aumentar a velocidade das contratações. Isso é bom para a CAIXA, para o cliente, que tem juros menores e para economia, porque gera emprego e renda."

A Caixa também aumentou o limite de financiamento de R$ 1,5 milhão para R$ 3 milhões no Sistema Financeiro Imobiliário (SFI). Essa medida vale tanto para imóveis novos e usados. "O mais importante é que não há transferência de recursos da habitação social para a de mercado. Não haverá qualquer mudança nos recursos do Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV)", avalia o vice-presidente.    .

Quando questionado de onde são os recursos para habitação de mercado, Nelson Souza informa que virão do retorno da carteira de poupança, o SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo), do mix de LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e do CRI (Certificado Recebível Imobiliário), podendo chegar a R$ 16 bilhões. "Os recursos, para esse segundo semestre estão totalmente garantidos, mantendo intactos os recursos que estavam previstos para a habitação social", avalia.

Nelson Souza diz que até o final do ano serão oferecidos R$ 16 bilhões para a conclusão e construção de empreendimentos pelo Plano Empresarial da Construção Civil e pela linha de apoio à produção "No caso do Plano Empresarial, nós vamos financiar empreendimentos que já estejam com 80% construído. A ideia é complementar o que falta para ele concluir a obra e garantir o financiamento das unidades habitacionais."

Já a linha de produção é para ajudar as empresas que querem financiar os seus empreendimentos e não têm os 80% da obra concluída. "Queremos reaquecer a economia e o setor da construção civil para que tenhamos sempre mais emprego e renda. Essa linha de produção é uma modalidade que o tomador do empréstimo tem de comprovar 100% do custo da obra para financiar. Ele diz que vai gastar R$ 20 milhões, por exemplo. Para que a CAIXA financie, a empresa precisar ter 20% deste valor, ou seja, R$ 4 milhões, ou 30% das unidades habitacionais vendidas. Neste caso, não haverá concessão de financiamento diretamente à construtora, mas, sim, aos consumidores finais", declara Souza.

Entre as vantagens, o vice-presidente explica que cliente não corre o risco de não conseguir aprovação do financiamento e reduz os riscos dos distratos. "Para o consumidor é bom, porque viabilizamos o financiamento direto na planta. O comprador, além de fugir dos índices de reajuste de preços e tendo a sua dívida reajustada pela TR, não corre o risco de fazer um contrato de compra e venda com a construtora, pagar e não conseguir aprovação para o financiamento quando o imóvel estiver pronto. Para a construtora, acelera a velocidade de vendas, reduz os riscos de distratos. E para a CAIXA, diminui o risco de financiar a produção de empreendimentos que, depois de prontos, tenham dificuldade de comercialização", explica.


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